Você sabia que nenhuma outra espécie conseguiu realizar tantos feitos como os seres humanos? A ciência tenta explicar porque a cognição humana torna isso possível. Mesmo com o avanço da ciência e da medicina, ainda há muitos estudos sendo realizados para entender o funcionamento do cérebro e, ao longo dos anos, os especialistas vão identificando mais conexões neurológicas que dão essa super capacidade as pessoas.
Segundo reportagem da BBC News, a mente funciona como um sistema de distribuição que processas as informações com componentes diferentes que são ligados por uma fiação cerebral que interagem entre si.
A revista acadêmica Nature Neuroscience divulgou um estudo complexo que usou indicadores em espécies distintas com questões neurocientíficas afim de verificar o desempenho dos seres e como eles processam as informações, que difere as habilidades cognitivas, por exemplo, dos primatas e os seres humanos.
Na análise, foi descoberto que diferentes regiões do cérebro usam, na verdade, estratégias diferentes para interagir umas com as outras. Foi verificado toda a estrutura como mensuração, armazenamento e comunicação de informações que descobrem as regiões específicas dos cérebros e suas funções, assim como elas reagem estrategicamente para se comunicarem.
Uma das avaliações incluiu as funções sensoriais e motoras como os processamentos de sons e da visão e foi identificado que as informações enviadas para o cérebro geralmente são duplicadas sendo distribuídas para cada olho. Grande parte desse conteúdo não chega a ser absorvido, chamado pelos especialistas de entrada-saída de “redundante”.
Já o encadeamento sinérgico é mais predominante em regiões do cérebro que suportam uma vasta variedade de funções cognitivas mais complexas, como atenção, aprendizado, memória de trabalho, cognição social e numérica.
Regiões que possuem mais sinergia, geralmente são à frente e o meio do cérebro
Para analisar que a mente dos primatas difere dos humanos e dos animais, o estudo verificou que o córtex pré-frontal, uma área na frente do cérebro, é que suporta um funcionamento cognitivo mais avançado.
Em macacos, o processamento de informações redundantes é mais presente nesta região, enquanto em humanos é uma área de bastante sinergia. O estudo também identificou que o cérebro humano lida com o equilíbrio entre confiabilidade e integração de informações e que ambos são importantes para o processo.
O alicerce construído promete levar novos insights críticos em uma imensa diversidade de questões neurocientíficas, desde aquelas sobre cognição geral até distúrbios.
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