Apesar de ousada, a proposta para novo tratamento pode ser muito benéfica em casos mais complexos. Pequenos robôs podem ser cura para doenças no cérebro. Enquanto a tecnologia e ciência avançam, nós vamos atrás da informação.
Ideia revolucionária com uso de pequenos robôs para tratar problemas no cérebro
É de fato uma ideia fantástica, mas ainda está no início a proposta de uma startup na Califórnia para desenvolver o projeto até ser viável sua aplicação.
A empresa por trás da iniciativa é a Bionaut Labs, segundo as informações do DailyMail.
Mesmo estando no início, os planos são otimistas. A startup planeja realizar os primeiros testes com humanos em dois anos, usando os pequenos robôs injetáveis, que podem ser guiados através do cérebro usando ímãs.
Suporte de institutos reconhecidos
O trabalho da empresa está sendo desenvolvido com o instituto de pesquisa Max Planck da Alemanha, amplamente reconhecidos por suas pesquisas. Eles foram os responsáveis em definir os ímãs como ferramentas para impulsionar os robôs, pois não prejudica o corpo humano.
Através de bobinas magnéticas posicionadas ao redor da cabeça do paciente e ligadas a um computador, as manobras podem ser realizadas de forma remota, mas com cuidado, levando o equipamento até a parte afetada do cérebro.
Liberação para testes, concedida!
O órgão americano que faz controle sobre medicamentos e alimentos, o FDA, já concedeu permissão para ensaios clínicos onde estejam envolvidos o tratamento da Síndrome de Dandy-Walker e também gliomas malignos — espécie de tumores cerebrais cancerígenos — em grande número dos casos tratados como inoperáveis.
Projetos ambiciosos sobre o uso de robôs dentro do organismo humano para tratamento não é novo — pelo menos no campo teórico ou ficcional.
Diversas obras de ficção científica já abordaram o tema da miniaturização de instrumentos para inserção no organismo humano, vide Isaac Asimov (um dos maiores autores do gênero) em seu livro “Fantastic Voyage” ou a viagem fantástica.
Quem sempre admirou as ideias produzidas pelas mentes mais brilhantes da ficção, não estranha tanto essas novas possibilidades médicas. Há 30 anos, os telefones móveis eram trambolhos pesados, caros e com bateria sem nenhuma duração.
Hoje, os circuitos e peças que compõem os aparelhos chegam a tamanhos mínimos, onde um grão de arroz já pode ser considerado “grande”.
A ciência não para de evoluir, mesmo através de seus métodos detalhistas, que evitam testes absurdos propostos por alguns “cientistas” que pulam etapas, o caminho evolutivo humano é visível.
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