O TikTok se popularizou drasticamente em um curto intervalo de tempo. Hoje, o aplicativo já conta com mais de um bilhão de usuários mensalmente desde 2016.
Mas, apesar de tamanha abrangência, o aplicativo não é as “mil maravilhas” como parece em todos os âmbitos. Isso porque um estudo recente pontuou a gravidade da rede social de vídeos curtos, apontando a possibilidade dele causar dependência dos usuários da mesma forma como as drogas.
O levantamento foi feito por pesquisadores da Universidade de Trinidad e Tobago, que analisaram 173 usuários da plataforma para observar os sinais definitivos de vício no aplicativo. Desta forma, foi possível observar que as mulheres solitárias são mais propensas a tal dependência.
“Embora a maioria dos usuários pareça usar o TikTok de maneira não problemática, o estudo demonstra que o risco de uso excessivo e possível uso problemático existe e está associado a comportamentos mal-adaptativos que podem impactar negativamente a vida cotidiana dos pacientes”, afirmaram os pesquisadores.
Impactos psicológicos do TikTok
Apesar de pesquisas passadas terem analisado os impactos psicológicos de outros aplicativos, como o Facebook, no que compete ao TikTok os dados eram escassos. Porém, no estudo atual, a equipe se empenhou na investigação de medidas de dependência. Para isso, foram analisados os dados de 354 estudantes universitários, incluindo 173 usuários do TikTok e 313 do Facebook.
A resposta massiva dos alunos no questionário ao analisar seis critérios principais, a manutenção de pensamentos obsessivos a respeito do aplicativo; sentir vontade de usar o aplicativo; usar o TikTok para esquecer problemas pessoais; tentar reduzir o uso do aplicativo sem sucesso; ficar chateado ou inquieto quando proibido de usar o TikTok e usar o aplicativo excessivamente são fatores que podem impactar negativamente na escola ou trabalho.
Resultados da dependência
Os resultados apontaram que 6,4% dos usuários do TikTok correm o risco de se viciar no aplicativo. Esses usuários apresentaram uma tendência maior à solidão e extroversão. Enquanto isso, as mulheres também se mostraram mais propensas ao risco em relação aos homens.
De acordo com Troy Smith, líder do estudo, apesar de a maioria dos usuários não parecer usar o TikTok de modo problemática, o estudo evidencia o uso excessivo combinado à possibilidade de uso problemático e comportamentos semelhantes a vícios. O resultado é a capacidade diária de afetar negativamente a vida diária dos doentes.
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