Você sabia que um dos ouros digitais na internet é a sua informação? Nos últimos anos, centenas de ataques interceptados ou bem-sucedidos tinham como fim, o roubo de informações. E recentemente o grupo Meta anunciou que reprimiu três ações de ciberespionagem que ocorreram no Sul da Ásia, por meio do Facebook.
Os nossos dados estão seguros? O que a Meta falou sobre o caso
A princípio, nós não temos que nos preocupar, pois, não foram ataques visando o Brasil. Por outro lado, isso pode ficar como alerta para outros países, principalmente durante o período de eleição.
Segundo o Relatório de ameaças adversas da Meta do segundo trimestre de 2022, um dos pontos que chamaram a atenção foram as ferramentas usadas.
Ao invés dos hackers utilizarem softwares sofisticados, eles têm optado por malwares de código aberto, mais acessíveis e simples.
Esta simples atitude faz com que mais pessoas consigam agir maliciosamente, mesmo com menos recursos e conhecimento.
Entre os grupos interceptados pela Meta, os primeiros foram os conhecidos por Bitter APT e o APT36. Ambos teriam relações diretas com os ataques ao Paquistão.
Na tentativa de suprimir o dano que os espiões causaram ou poderiam causar, a Meta decidiu:
“De acordo com nossa política de comportamento inautêntico contra a distribuição inflacionada artificialmente, removemos dezenas de milhares de contas, Páginas e Grupos em todo o mundo.”
Aqui a atenção da Meta se voltou para o uso do Facebook em manipular campanhas eleitorais. Desse modo, após identificar contas e páginas utilizadas apenas para estes fins, elas foram excluídas da rede social.
O empresa também combateu 3 fazendas de trolls na Rússia
Devemos nos lembrar que o Facebook é uma rede social global, portanto, o trabalho do grupo Meta também se estendeu à Rússia.
Assim, após uma busca minuciosa, ele também agiu contra uma tentativa de posts que visavam apoiar a guerra contra a Ucrânia:
“Também estamos compartilhando nossa pesquisa de ameaças em uma fazenda de trolls em São Petersburgo, Rússia, que tentou, sem sucesso, criar uma percepção de apoio online de base à invasão russa da Ucrânia usando contas falsas para postar comentários pró-Rússia em conteúdo postado por influenciadores e mídia no Instagram, Facebook, TikTok, Twitter, YouTube, LinkedIn, VKontakte e Odnoklassniki.”
Fica visível no pronunciamento da Meta que embora os ataques são de contas no Facebook, eles atingem outros sites também.
Assim, é possível entender que a empresa está buscando proteger os dados de seus usuários, e combater pessoas mal-intencionadas na rede social.
Contem informações: Facebook, The Hack News
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