Ícone do site BIT magazine

Preparado para PAGAR ao usar as redes sociais? A Meta já está trabalhando nisso; entenda

Um dos grandes apelos das redes sociais que temos hoje é que elas são bem democráticas. Praticamente qualquer pessoa pode fazer seu cadastro em uma das maiores plataformas que temos hoje e sair usando sem gastar um centavo. Mas e se fosse necessário pagar para usar as redes sociais?

Preparado para PAGAR para usar as redes sociais? A Meta já está trabalhando nisso! – Imagem: Muhammad Asyfaul | Unsplash

Sucesso das redes sociais

Hoje em dia, usamos as redes sociais para tudo, das tarefas mais triviais, como ver memes, até como ferramentas de trabalho.

Obviamente, tudo isso só é possível porque é extremamente fácil criar uma conta e usar essas plataformas, e todos os recursos nelas.

É importante colocar ênfase no uso das ferramentas. Afinal de contas, as possibilidades que uma plataforma dá aos seus usuários — seja na parte de criação, compartilhamento ou até organização do seu conteúdo — podem ser fatores decisivos ao escolher de qual rede social você quer fazer parte.

As ferramentas de criação de vídeo do Instagram, consideradas superiores às encontradas no TikTok, por exemplo. Essa diferença faz até com que criadores de conteúdo da rede social da ByteDance usem o Instagram para criar seus vídeos e repostar na plataforma rival.

E se você tivesse que pagar para usar as redes sociais?

Agora eu te pergunto, e se tudo isso fosse pago? Essa é uma dúvida que pode parecer estranha, mas não está tão longe da realidade assim.

Hoje em dia, já existem diversas redes sociais com algum tipo de serviço por assinatura. Através deles, é possível ter acesso a diversos recursos e ferramentas nessas plataformas.

Como exemplo podemos citar o Twitter Blue e o Telegram, que disponibilizam serviços pagos. Mas, até o momento, esses serviços funcionam em paralelo às plataformas principais.

Geralmente, são mantidas a maioria dos recursos úteis gratuitamente, enquanto as versões premium só trazem algumas comodidades extras, como emojis, modos e leitura, etc.

Meta sai na frente e investe em novos modos de monetização

Esse é o quadro atual dos serviços pagos nas redes sociais, mas uma notícia recente, trazida pelo The Verge, sugere que isso está perto de mudar.

Aparentemente a Meta, empresa presidida por Mark Zuckerberg, estaria trabalhando na construção de uma nova divisão chamada “New Monetization Experiences” (Novas Experiências de Monetização), que como o nome indica procura desenvolver e explorar novas formas de gerar receita para a empresa.

Uma medida para contrapor a recente queda dos lucros das suas redes sociais, principalmente o Facebook, por problemas com anúncios, a maior fonte de arrecadação da empresa.

Ferramentas do Instagram, Facebook e WhatsApp podem passar a ser pagas

E é aí que o problema começa. Procurar novas fontes de renda é algo que toda empresa faz, mas o que me deixa preocupado é o que o vice-presidente de monetização da Meta disse em uma entrevista ao The Verge.

Quando perguntado sobre a possibilidade de fazer recursos pagos para as suas redes sociais — Instagram, Facebook e WhatsApp —, John Hegeman, que também é responsável por gerenciar o grupo, preferiu não comentar muito, mas no final disse que seria uma boa oportunidade para a empresa.

Acho que se houver oportunidades para criar novo valor e linhas de receita significativas e também fornecer alguma diversificação, isso obviamente será algo atraente”, disse Hegeman.

Usuários já são forçados a pagar para usar recursos nas redes sociais

É importante lembrar que a empresa já trabalha com ferramentas e recursos pagos em suas plataformas.

O Facebook e o Instagram já permitem que criadores façam conteúdos pagos para o seu público, mas esses são modelos voltados para que os criadores tenham mais chances de ganhos na plataforma. 

A nova estratégia da Meta prevê uma mudança na forma como os usuários interagem com as ferramentas nelas. Algo como o que WhatsApp faz com alguns dos seus serviços, destinados ao público empresarial, onde se paga para enviar mensagens para os seus clientes e usar outros recursos.

Ainda é cedo para dizer com certeza como a empresa pretende implementar essas ideias, mas em alguns anos podemos ter várias ferramentas disponíveis apenas para assinantes. Ou sendo vendidas separadamente e em pacotes, como o que acontece com softwares.

E você, estaria disposto a pagar pelas suas ferramentas favoritas nas redes sociais? Deixe um comentário dizendo o que você acha dessa possibilidade!

Fontes: The Verge

O que você achou? Siga @bitmagazineoficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui

Sair da versão mobile