Os admiradores da galáxia podem tentar assistir o cometa K2, visto pela primeira vez à distância em 2017, que deve passar pela Terra no dia 14 de julho, se aproximando do sol em 19 de dezembro deste ano.
Observando o conhecido cometa K2
Os astrônomos detectaram pela primeira vez o cometa C/2017 K2 usando o instrumento de pesquisa Pan-STARRS, no Havaí, e foi o mais ativo sendo premiado como megacometa Bernadelli Bernstein, detectado em 2021.
Segundo informações do portal Space, mesmo abaixo de um superlativo, o K2 é notável pela atividade e começou a expelir gás e poeira no sistema solar mais distante, enquanto é mais típico que os cometas fiquem ativos em torno da órbita de Júpiter.
Se o cometa sobreviver em sua trajetória aquecida e não perder o seu brilho, as expectativas são de que os curiosos possam vê-lo por um pequeno telescópio.
K2 poderá ser visto com telescópio e áreas longe de poluição luminosa
Não será uma tarefa fácil ver este cometa, mas a orientação é utilizar um telescópio e procurar ambientes com céu mais escuro (assim como o entorno do observador). À medida que o cometa se aproxima de nós, observatórios profissionais podem descobrir o tamanho de seu núcleo.
“Ele deve brilhar até magnitude 8 ou até 7, ainda muito escuro para o olho nu. “Quanto mais escuro o céu, melhor será o contraste”, informou EarthSky.
As primeiras observações do Telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT) sugeriram que o núcleo de K2 poderia ter entre 18 e 100 milhas (30 a 160 quilômetros) de largura.
Uma pesquisa de arquivo de imagens CFHT declarou que o cometa estava ativo desde 2013, quando ainda órbitava Urano e Netuno, informou a NASA na ocasião.
Em 2017, as imagens captadas confirmaram que a atmosfera difusa do comenta, deve incluir oxigênio, nitrogênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono. Os componentes passam do estado sólido para gasoso, quando o cometa é aquecido.
Mas atenção, as previsões da atividade do cometa pode alterar a qualquer momento, pois ele tem a tendência de fragmentar ou brilhar de forma imprevisível quando se aproximam do forte calor e gravidade do nosso Sol. Tal alteração atiça ainda mais os astrônomos, que buscam entender como os cometas são formados.
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