Após ser rejeitado pela Justiça dos Estados Unidos em junho de 2021 o processo contra Facebook, atual Meta que obriga a plataforma a vender o Instagram e o Whatsapp recebeu aval para prosseguir na justiça.
O juiz federal James Boasberg, que tinha interrompido a ação da Federal Trade Commission (FTC) por falta de provas, deu prosseguimento ao caso após a apresentação de novas “evidências robustas” pela agência antitruste dos Estados Unidos.
O processo exige que caso a Meta perca que seja vendido o Instagram e o WhatsApp onde 46 procuradores-gerais dos estados americanos, além dos distritos de Columbia e Guam, colaboraram com a investigação antitruste aberta em dezembro de 2020.
Em junho de 2021 a FTC sofreu a primeira derrota quando relator do caso Boasberg dispensou as primeiras queixas contra o Facebook por serem “legalmente insuficientes”. Nesse mesmo dia a companhia de Zuckerberg atingiu o valor de mercado de US$1 trilhão.
Novas acusações contra a Meta pela FTC
A nova acusação formal apresentada e aprovada tem cerca de 24 páginas a mais do que original e contém vários dos mesmos argumentos anteriores sendo o principal deles é de que a Meta usou a compra do Instagram (2012) e do WhatsApp (2014) para assegurar a primeira posição no mercado das redes sociais.
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“Mesmo com a difícil tarefa incumbida à agência de provar suas alegações ao longo do processo, a Corte acredita que ela agora esclareceu sua queixa contra a ré e pode prosseguir com a investigação”, disse Boasberg.
Meta tenta impedir vendas
“Estamos confiantes que as novas evidências vão revelar a fragilidade das alegações da FTC. Nossos investimentos no Instagram e no WhatsApp transformaram essas plataformas no que elas são hoje: boas para a competição e para as pessoas e empreendimentos que escolhem usar nossos produtos.”
Disse um porta-voz da Meta ao Egadget já que a FTC terá uma difícil tarefa de esclarecer quais são os problemas envolvendo a compra do Whatsapp e Instagram.
A Meta também alega que a própria FTC aprovou a aquisição do Instagram por unanimidade enquanto a do WhatsApp foi revisada por uma agência reguladora de mercado da União Europeia.
A empresa acusa a FTC de fazer um “revisionismo histórico” por avaliar dois acordos que já foram submetidos aos órgãos antitruste e aprovados.
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