Um estudo feito pela Universidade da Califórnia em São Francisco encontrou evidências de produtos químicos e inseticidas no organismo de gestantes nos Estados Unidos da América (EUA). Entre os vários componentes encontrados, haviam insumos usados na produção de plásticos.
Os pesquisadores analisaram produtos contemporâneos e emergentes, tendo em vista que muitos deles causam efeitos ainda desconhecidos no organismo humano no geral. Logo, os cientistas ainda não sabem se os impactos causados por essas substâncias são maiores se tratando de gestantes.
Substâncias atingem grupo específico de gestantes
De acordo com a análise, alguns produtos químicos e inseticidas foram encontrados com mais facilidade em subgrupos específicos de gestantes. Por exemplo, os hispânicos são mais propensos a ingredientes usados na produção de plástico no organismo, como alguns tipos de ftalatos, parabenos e bisfenol.
As gestantes com ensino superior se mostraram mais propensas a armazenar um certo tipo de benzofenona e fungicida quando comparados a participantes com níveis de educação formal. Entretanto, todas as pessoas eram expostas a todos os tipos de produtos químicos.
Gestante exposta a inseticida oferece riscos ao bebê
Estudos apontam, que a exposição de gestantes a inseticidas podem oferecer certos riscos ao bebê. Isso porque, os componentes são capazes de atravessar a placenta e elevar os riscos de desenvolvimento do autismo.
Determinados tipos de inseticidas possuem uma composição densa, capazes de causar tremores, convulsões, náuseas e câncer. Conforme, quanto mais alto for o nível de pesticida no sangue das gestantes. A propensão mais evidente é que o filho apresente transtornos, condição que atinge cerca de 150 mil brasileiros anualmente.
Conforme apurado, o número é resultado da exposição pré-natal à toxina DDT junto a fatores genéticos e ambientais. Os estudos associaram o DDTa e os bifenilos policlorados ao câncer, sugerindo que ambos os produtos químicos têm o poder de afetar o desenvolvimento do cérebro e a cognição nos primeiros anos de vida.
No entanto, a maior parte das pesquisas levou em consideração apenas a exposição das gestantes com base na proximidade dos participantes a um local contaminado. Logo, não foram aferidos os níveis de substâncias no sangue das mulheres grávidas no período de gestação.
Os pesquisadores também se basearam na subprodução feita após o corpo processar os químicos para chegar aos resultados. Então, foram encontradas evidências de correlação com o autismo.
Enquanto isso, pesquisadores observaram que as mães com altas concentrações de DDE no sangue tinham 32% a mais de risco de ter um filho capaz de desenvolver autismo. Eles revelaram ainda que a probabilidade de uma criança autista apresentar deficiência intelectual também foi maior (duas vezes mais) em mães com níveis elevados de DDT.
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