Qual é a melhor tela de celular? [Atualizado 2023]

Sem brilho ou cor, o que está acontecendo? O Bit Responde foi atrás de informações para determinar qual é a melhor tela de celular!

A tela de um smartphone é um dos aspectos mais importantes na sua experiência com ele. É por ela que você consegue interagir com os botões e menu dos aplicativos e é ela quem vai definir a qualidade, a clareza, o brilho, o contraste e a resolução de todo o conteúdo que você vê em seu aparelho. Neste artigo você vai aprender qual a melhor tela de um celular e as principais características de cada uma!

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Qual é a melhor tela de celular? [Atualizado 2023] - Imagem: Oliur on Unsplash

Qual é a melhor tela de celular? [Atualizado 2023] – Imagem: Oliur on Unsplash

O que é necessário considerar ao pensar em tela de celular?

Na hora de comprar um aparelho celular novo, é importante ficar de olho no tipo de tela que vem com ele. Mas você sabe que informações são úteis para a sua escolha?

Existem vários aspectos que devem ser considerados ao escolher a tela ideal para o seu smartphone, o primeiro deles é a qualidade do display. Aqui estão incluídos o brilho, o contraste e a resolução da tela.

Outro fator importante é a tecnologia empregada nela. Você precisa verificar qual o tipo de tela que vem no seu aparelho. Por fim, você deve considerar o tamanho da tela e a densidade de pixels.

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A taxa de atualização também pode ser uma preferência para algumas pessoas. É preciso notar, entretanto, que quanto maior for a taxa de atualização de uma tela mais ela consome bateria, já que tem que “renderizar” mais frames.

Quais são os tipos de tela de celular atuais?

Quando falamos no tipo de tela, estamos nos referindo a tecnologia que compõe o seu painel, responsável por formar as imagens em pixels, os principais são LCD e OLED, mas existem variações dentro de cada uma, onde melhorias foram implementadas.

LCD

Começando pelas LCDs, ou “Visor de cristal líquido”, nós temos um painel alinhado em camadas compostas de um tipo de vidro com os tais cristais líquidos entre elas. A camada de cima é um painel com pixels controlados por campos elétricos para ajustar a passagem de luz, enquanto a camada de baixo é onde fica a iluminação, geralmente composto de LEDs (diodos emissores de luz).

Esse tipo de tela funciona muito bem, sendo usado em diversos dispositivos, desde smartwatches até televisores. Mas ele tem um problema grave. É necessário que a backlight, ou “luz de fundo”, fique acesa o tempo inteiro, mesmo quando a imagem na tela é completamente escura. Isso faz com que os painéis LCD consumam muita energia.

Além disso, existe outro problema com as cores. Quando a imagem tem um ponto preto ou bem escuro, por exemplo, o painel de LCD mostra as cores meio acinzentadas.

O motivo para isso é que o pixel apagado não consegue interromper completamente a passagem de luz. Isso acontece também com as outras cores, que ficam meio “lavadas”.

IPS

Eis que surge o IPS (“Comutação em plano”). É basicamente o mesmo painel LCD, mas com um grande diferencial, enquanto nos painéis LCD comuns os cristais líquidos são alinhados de forma paralela à superfície, os painéis IPS são agrupados em uma forma mais horizontal.

Essa mudança simples permitiu que esses painéis ganhassem mais ângulo de visão, diminuindo as ocorrências de distorções nas cores quando observadas lateralmente.

Mesmo assim, eles continuam com os mesmos problemas dos painéis LCD em relação às cores e o consumo de energia.

OLED

Chegamos então às telas OLED, diodos orgânicos emissores de luz. Eles são a evolução dos já difundidos LEDs e aqui, o próprio painel é quem emite a luz individualmente, pixel por pixel.

As telas passam a consumir menos energia, já que só os pixels necessários ficam acesos, cada um sendo sua própria luz. Além disso, resolvemos o problema das cores lavadas, com uma atenção especial para o preto, que agora fica realmente preto.

Todas as outras cores também ganham um boost de contraste e as telas passam a ser mais finas, já que não precisamos criar várias camadas para que elas funcionem.

Entretanto, os painéis OLED vinham com suas próprias falhas irritantes. Uma das principais sendo o famoso “burn-in”, quando temos uma “queima” de pixel deixando marcas na tela quando um ponto fica aceso por muito tempo

AMOLED

Esse problema então é resolvido pela tela AMOLED, o mesmo OLED, mas com uma matriz ativa de transistores que controla cada pixel. Com essa implementação, as imagens são mostradas com mais precisão e velocidade e o consumo de energia cai ainda mais.

Qual é a melhor tela de celular?

smartphone

Imagem: Ali Pli on Unsplash

Se você acompanhou este artigo até aqui, deve ter percebido que as telas AMOLEDs são superiores a todas as outras, mas consequentemente vão custar mais. E pelo preço extra, você tem mais contrastes nas cores, precisão e brilho enquanto consome menos energia.

Também é importante considerar que a própria tela AMOLED já tem suas evoluções, como a Super AMOLED, que permitiu a criação de telas mais responsivas, introduzindo uma camada sensível ao toque entre os painéis.

Para finalizar, temos o Dynamic AMOLED, que trouxe suporte ao HDR10+, com melhorias no contraste e cores das imagens.

Celulares com excelentes telas

Agora que você já sabe qual a melhor tela para ter em seu smartphone, é hora de conferir alguns aparelhos interessantes que possuem telas OLED e AMOLED.

Confira abaixo uma lista com 7 aparelhos que possuem ótimas telas AMOLED:

  1. Xiaomi 12: tela AMOLED (Full HD) de 6,2 polegadas com HDR10+ e 120 Hz de taxa de atualização;
  2. Galaxy S20 FE: tela AMOLED (FHD+) de 6,5 polegadas com HDR10+ e 120 Hz de taxa de atualização;
  3. Galaxy A53: tela Super AMOLED (FHD+) de 6,5 polegadas e 120 Hz de taxa de atualização;
  4. Poco M4 Pro: tela AMOLED (Full HD) de 6,4 polegadas e 90 Hz de taxa de atualização;
  5. Asus Zenfone 8 Flip: tela AMOLED (Full HD) de 6,6 polegadas com HDR10 e 90 Hz de taxa de atualização;
  6. iPhone 13: tela XDR OLED Retina (1284 x 2778 pixels) de 6,1 polegadas com HDR10 e 90 Hz de taxa de atualização;
  7. Motorola Edge 30 Pro: tela OLED (Full HD) de 6,7 polegadas com HDR10 e 1144 Hz de taxa de atualização.

Como o brilho, resolução e contraste afetam a qualidade da tela?

O brilho afeta a visibilidade das imagens na tela em ambientes claros, o contraste ajuda na diferenciação entre diferentes cores e tonalidades e a resolução afeta a nitidez da imagem. Balancear essas 3 configurações proporciona uma melhor qualidade de tela.

Fontes: NextPit, Android Authority

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Jaizon Carlos
Escrito por

Jaizon Carlos

Apaixonado por tecnologia e comunicação, sou formado em Letras - Inglês e trabalho como redator de blogs desde 2021. Tenho experiência em criar conteúdo para o público online e em transformar assuntos complexos em textos claros e acessíveis.