Quanto Gabriel Monteiro fatura? As recentes denúncias contra o vereador carioca do PL, que também é youtuber, o fizeram turbinar as visualizações no YouTube e ganhar uma fortuna nos últimos dias.
Isso porque, segundo editorial de Lauro Jardim, de O Globo, a taxa de monetização do YouTube está entre US$ 1,50 e US$ 3. Após as recentes denúncias contra o vereador, o canal com ultrapassou a marca de 6 milhões de seguidores.
Gabriel vem sendo acusado de manipular vídeos na internet por ex-colaboradores. Embora fossem designados para a Câmara Municipal como assessores parlamentares, sua base de trabalho era a residência de Monteiro na Barra da Tijuca, que chamavam de “sede”.
Lá, o grupo produzia vídeos para o canal do MP e perfis em redes como Tiktok, Youtube, Twitter, Instagram e Facebook.
Gabriel também vem sendo acusado de assediar a equipe de trabalho e manter relações íntimas com uma garota menor de idade. Na manhã desta quinta-feira (7), ele foi alvo de uma operação de busca e apreensão na casa dele e no gabinete.
Quanto Gabriel Monteiro fatura?
Um ex-funcionário do deputado revelou aos agentes que ganhava até R$ 300 mil por mês apenas com suas postagens no YouTube.
O Ministério Público do Rio (MP-RJ) abriu inquérito para apurar se o político cometeu improbidade administrativa ao utilizar recursos públicos para ganho privado.
Gabriel Monteiro negou repetidamente todas as alegações desde que começaram a surgir as primeiras denúncias de violações e possíveis crimes.
O fotógrafo Fábio Neder Fernandes Di Leta, 39, disse à polícia que era fã de Monteiro e começou a trabalhar com vereadores em uma casa em Camboinhas, no bairro de Niterói, antes de se mudar para o apartamento de Barra.
Ele ressaltou que a atual residência do MP é onde estão localizados “todos os funcionários” que fazem vídeos para o Canal Gabriel. Ned também disse que “ficava até tarde todos os dias na casa de seu então chefe” e que “passava a noite nos fins de semana”.
Ele observou que muitos funcionários até dormiam na casa do político devido à quantidade de material produzido.
A Promotoria de Custódia Coletiva do Cidadão da Capital abriu uma investigação para apurar se o vereador utilizou um servidor lotado da Câmara Municipal do Rio para criar vídeos. Além disso, o Ministério Público também abriu procedimento para investigar o caso.
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