Cientistas fizeram o cálculo que estima a quantidade de planetas que suportariam formatos complexos de vida alienígena, como humanoides. Quantos planetas suportam vidas complexas no espaço, a resposta dos cientistas pode ser reveladora.
Quantos planetas conseguem ter vida complexa como a nossa?
A audiência feita na semana passada sobre OVNIs no congresso americano trouxe inúmeras revelações, inclusive um cálculo de quantos planetas seriam propícios para conter vida complexa mais próxima da nossa ou superior.
Apesar de não saberem de onde essa vida possa vir, os especialistas divulgaram um cálculo que pretende demonstrar, pelo menos, quantos planetas estariam aptos a esse modelo de evolução.
Os dados já haviam sido publicados pelo The Astonomical Journal, uma publicação específica sobre o tema e controlada pela associação americana de astronomia.
O Projeto SETI (Search for ExtraTerrestrial Intelligence) pretende ajudar a encontrar vida alienígena e os planetas que a contêm — um objetivo espacial muito ousado para quem nem a Marte foi.
Segundo o pesquisador de exoplanetas do Instituto SETI e diretor do Escritório de Ciência do Kepler, Jeff Coughlin, estima que podem haver cerca de 300 milhões de exoplanetas no cosmos que são habitáveis.
Exoplanetas são todos os exemplos que se localizam fora de nossa galáxia (Via-Láctea), e possivelmente contém características que seriam suficientes para desenvolver vida complexa. Uma segunda observação é que nessas regiões, uma sociedade “interplanetária” é mais fácil de acontecer, pois, esses planetas estão mais próximos entre si do que nós deles.
Vida alienígena em exoplanetas
Na própria página do SETI, Jeff explicitou seu raciocínio durante as divulgações dos estudos:
“Esta é a primeira vez que todas as peças foram montadas para fornecer uma medição confiável do número de planetas potencialmente habitáveis na galáxia”
Quando procuramos vida “científica“, por sermos humanos constituídos de carbono, buscamos traços que permitissem esse tipo de desenvolvimento.
Outros especialistas afirmam que o número de planetas pode ser muito maior, por exemplo, o astrobiólogo Dirk Schulze-Makuch, que em entrevista ao Space.com dá a entender que outros modelos de vida e constituições são prováveis, independente de carbono, não podemos nos limitar a esse corpo frágil e de carne.
Esses planetas que poderiam conter vida alienígena, mas diferente da nossa e tão complexa quanto, são chamados “super habitáveis”.
Segundo Dirk, deveríamos separa as escalas de planetas em habitáveis (próximos a nós), super habitáveis (vidas mais complexas que a nossa) e inabitáveis (onde é remota a possibilidade de desenvolvimento lógico e complexo da vida).
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