Segundo informações do site de monitoramento Bit Info Charts, a queda na valorização do Bitcoin foi responsável pela redução na quantidade de carteiras milionárias em criptomoedas na margem de 15%. Os dados apontam que 38% dos investidores sofreram os prejuízos da instabilidade no universo dos ativos digitais.
Os dados se referem aos últimos cinco meses, período que engloba 13.174 carteiras. Para ter uma noção maior sobre a expressividade dos números, no início de 2022 haviam 87.344 carteiras com, pelo menos, US$ 1 milhão. O índice caiu para 74.170 atualmente. A queda na valorização do Bitcoin começou em meados de novembro de 2021, desde então a mãe das criptomoedas sofreu 52% de redução.
A principal criptomoeda caiu drasticamente, superando os 30% apenas em 2022. Devido a este cenário instável, diversos investidores pararam de investir dinheiro em criptomoedas, especialmente pelo fato de se tratar de um mercado volátil sujeito a riscos consideráveis. Mesmo assim, ainda há esperanças quanto à possibilidade de uma nova alta no preço do Bitcoin, fazendo com que os lucros retornem do dia para a noite.
Bitcoin começa a se recuperar
Mesmo em meio a um cenário pouco otimista, o Bitcoin passou por algumas mudanças nos últimos dias. O resultado foi a elevação no valor do ativo digital para US$ 32 mil, o maior número desde o início do mês de maio.
Além do mais, o número de endereços acumulando Bitcoin também está em uma boa situação. De acordo com a Glassnode, a maior provedora de dados de blockchain do mercado, diversas carteiras recebem transferências, mas sem gastar os valores.
Portanto, 634.272 carteiras acumulam Bitcoins, enquanto no início do ano esse número era de 535 mil. Ou seja, é um indicativo claro de que, diante das oscilações, muitos investidores ainda não retomaram a confiança na criptomoeda.
Manutenção do preço do Bitcoin
Apesar da correlação entre o Bitcoin e as bolsas de Nova York ter diminuído nas últimas semanas, o mercado tradicional ainda pesa no desempenho das criptomoedas hoje.
Os investidores permanecem atentos aos dados de emprego antes do payroll, na próxima sexta-feira (03). Esse indicador ajuda o Federal Reserve a balizar sua política de juros, que aparentemente está definida em aumento de 50 pontos-base nos próximos encontros do Fomc — o Copom americano.
Mas os números inflacionários recentes apontam que os preços continuam em ascensão. Ou seja, isso pode exigir que o Federal Reserve acelere a alta de juros nas reuniões deste ano.
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