Os robôs Cheetah do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que haviam sido apresentados ao público ainda em 2018, acabaram de ganhar uma versão menor e também mais leve, o robô chamado Mini Cheetah.
Esse novo robô guepardo mecânico, diferente dos outros mais velhos, ganhou um processo de aprendizagem contendo simulações de inteligência artificial que possibilitam o incrível aprendizado de até 100 treinos em um período de apenas três horas, segundo os cientistas.
Originalmente, os pesquisadores do MIT faziam programações em seus robôs que permitiram a eles adaptar as formas de se locomover diante de obstáculos reais encontrados no terreno, diminuindo a velocidade ou andando de forma mais cuidadosa.
Entretanto, isso não aconteceu com o Mini Cheetah, pois ele é capaz de aprender o próprio o tipo de comportamento que precisa adotar em cada situação. Essa evolução veio com o aprendizado diante das novas situações que foram apresentadas.
Além de todos esses avanços, os pesquisadores também demonstraram a capacidade do Mini Cheetah de continuar funcionando mesmo ao apresentar algum tipo problema, como uma “pata” defeituosa, pois ele tem a habilidade de se adaptar a isso facilmente.
Como isso foi possível no novo robô?
Em entrevista concedida pelos pesquisadores ao MIT |News, site oficial da universidade norte-americana, os responsáveis pelo projeto Gabriel Margolis e Ge Yang deram pistas a respeito da velocidade que o Mini Cheetah é capaz de correr.
Os dois concordaram que a grande questão no cerne da pesquisa em IA (inteligência artificial) é o paradigma de que “os humanos dizem ao robô qual tarefa fazer e como fazê-lo“.
Ainda de acordo com os cientistas, foi mais fácil “dizer ao robô o que fazer e deixar que ele descobrisse como“. Isso aconteceu pois se tratava de um problema não escalável, o que tornaria muito difícil a programação manual de um robô que fosse capaz de operar em diferentes ambientes.
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