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Imagem: Gizmodo A Meta (antiga Facebook) foi bombardeada com um pedido de líderes religiosos (cerca de 70) pedindo para o presidente-executivo, Mark Zuckerberg, desistir do Instagram Kids - seu plano envolvendo criar uma versão do aplicativo que teria como alvo usuários mais novos. Leia também: Como ganhar seguidores no Instagram de graça? Dicas que podem te ajudar O pedido chegou no formato de carta, enviada por pastores, rabinos e outros líderes religiosos, na última terça-feira (8) através do grupo de advocacia Fairplay e sua rede Children's Screen Time Action Network. Carta pedindo para Zuckerberg desistir do Instagram Kids apela para religião O texto se desenrola ao redor dos malefícios que tal projeto poderia causar no público alvo. O Instagram já havia suspendido o projeto em setembro do ano passado justamente pela crescente oposição - embora não houvesse desistido oficialmente do projeto. "Depois de muita meditação e oração, afirmamos que as plataformas de rede social que visam cérebros imaturos, praticam mineração de dados antiética e são inspiradas pelo lucro não são uma ferramenta para o bem maior das crianças", diz um trecho da carta, assinada por mais de 70 líderes religiosos, que citaram a Bíblia, o Alcorão, o Papa Francisco e o monge budista Thích Nhất Hạnh. Leia também: Meta (antigo Facebook) anuncia supercomputador mais rápido do mundo Instagram Kids já vem na mira desde o ano passado A Meta vem enfrentando polêmicas e críticas pesadas sobre esse projeto e tem estado sob intensa monitoração em relação aos possíveis prejuízos que seus serviços podem causar na saúde mental, imagem corporal e segurança de jovens usuários. Além disso, documentos vazados no ano passado, mostram claramente que a empresa tinha conhecimento do impacto negativo que o Instagram causava na saúde mental dos seus usuários adolescentes. A Meta se defendeu dizendo que os documentos haviam sido utilizados apenas para passar uma imagem negativa da empresa e completou dizendo que a ideia principal do projeto era justamente criar um lugar mais seguro para os usuários mais jovens, com censura para conteúdo adulto. Sobre a carta dos religiosos, a empresa se recusa a comentar. Leia também: Meta fará campanha gigantesca para emplacar WhatsApp nos EUA