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Sem cumprir os requisitos de privacidade exigidos, lançamento do Drex é adiado para 2025

Em 22 de maio de 2024, o Banco Central anunciou que a segurança e privacidade do projeto-piloto do Drex passará por uma segunda fase de testes antes de ser lançado para o público. Anteriormente, a previsão era que a moeda virtual fosse lançada no fim de 2024.

Embora ainda não tenham encontrado uma solução para o quesito sigilo, o coordenador de regulação de riscos financeiros de infraestruturas de mercado financeiro no Banco Central acredita que a solução não é inviável apesar de esbarrar em questões que poderão ser um problema no futuro.

Não sabe muito bem o que é Drex? A seguir, conheça um pouco mais sobre a moeda virtual e a diferença entre ela e o Pix.

O que é o Drex?

Resumidamente, o Drex é a forma digital do real, tendo o mesmo valor e aceitação do real tradicional (cédulas e moedas de real), além da mesma garantia e segurança. Regulado pelo Banco Central e emitido em sua plataforma, você precisará de um intermediário financeiro autorizado (por exemplo, um banco) para acessar a plataforma. E é ele que fará a transferência do dinheiro para sua carteira digital do Drex, garantindo a realização de transações com ativos digitais de forma totalmente segura.

Drex veio para substituir o Pix? Qual a diferença entre eles?

Tanto o Pix quanto o Drex foram criados pelo Banco Central com o intuito de modernizar o sistema de pagamentos, tornando-o mais eficiente, inclusivo e seguro. Podemos dizer que o brasileiro se adaptou muito bem ao Pix, tanto que é o pagamento preferido de boa parte da população.

Além disso, sua aceitação não para de crescer nos mais diferentes ambientes. Seja para pagar uma compra em um supermercado como o Pão de Açúcar, pagar uma corrida da Uber e adquirir um aplicativo ou um jogo da Google Play Store. Inclusive, o mundo do entretenimento sempre soube aproveitar essas modernizações como é o caso de um cassino Pix que não só oferece variedade de jogos, mas facilidade e segurança através de pagamentos via Pix ou criptomoedas.

Fonte: Pexels

A dúvida mais comum que pode surgir é se, no dia a dia, o Drex e o Pix são intercambiáveis. E a melhor forma de responder essa pergunta é dando exemplos. Ambos são dinheiro na conta, mas o Pix deve continuar sendo usado para pagamentos mais simples como ao dividir a conta do restaurante com um amigo ou no pagamento mensal de um curso. Já quando você precisar que o pagamento seja liberado somente ao receber um produto ou serviço contratado, o Drex deverá ser o escolhido.

Por exemplo, ao comprar um carro usado, há o risco de fazer o pagamento e a transferência do veículo não ser feita. Mas, o pagamento por Drex garantirá que o dinheiro só saia da conta do comprador quando o DUT (Documento Único de Transferência) estiver no nome dele. Da mesma forma, a transferência do DUT só será feita quando o dinheiro sair da conta do comprador. Ou seja, tudo será feito de forma simultânea e segura para ambos, comprador e vendedor. Se algo der errado em qualquer um dos lados, a transação não é concluída.

Com o Pix já consolidado e sendo indispensável no dia a dia dos brasileiros, o Drex surge como uma promessa de avanço nesse setor, conectando de forma ainda mais profunda a economia do Brasil com o universo digital. Essas duas ações do Banco Central do Brasil estão desenhando o cenário financeiro futuro do país, garantindo mais agilidade, proteção e acesso ao sistema financeiro para todos.

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