Com as eleições se aproximando, as redes sociais estão se preparando para mitigar a desinformação durante o período eleitoral, chegou a vez do TikTok.
Tiktok contra as fake news
Não é novidade que as redes sociais foram cruciais para alcançar mais o público eleitoreiro, entretanto, nem sempre os candidatos e partidos usaram da ética e das notícias verdadeiras para convencer o voto.
Exemplo disso é a campanha de Donald Trump que, já comprovada, usou de notícias falsas para conseguir alcançar uma parcela da população norte-americana.
As informações distorcidas foram usadas para inflamar manifestações na internet e nas ruas, de acordo com diversas publicações internacionais ou nacionais sobre o tema.
Em publicação feita pelo chefe de segurança do TikTok nos Estados Unidos, Eric Han, afirmou que a companhia está se programando para combater desinformações na plataforma.
O TikTok irá lançar o Centro de Eleições para fornecer informações oficiais de votação nas próximas semanas e resultados da Associated Press (Associação da Imprensa dos EUA), assim que forem relatados.
A partir disso, alguns conteúdos terão rótulos relacionados aos mandatos – vídeos postados por governos, candidatos e partidos.
Desde 2019, a publicidade política é banida da plataforma, entretanto, Han diz que a empresa está expandindo a política para proibir o conteúdo pago de influenciadores.
No comunicado, Han reitera: “O TikTok não permite anúncios políticos pagos, e isso inclui influenciadores de conteúdo pagos para criar”.
A rede social está de olho em publicidades não marcadas feitas por influenciadores e criadores de conteúdo, para que não se tornem virais vídeos de desinformação.
Proteção à integridade das eleições
Em comunicado feito para a imprensa, o TikTok também enfatizou o compromisso em proteger a integridade das próximas eleições nos EUA, Han disse:
“Enquanto as pessoas discutem esses tipos de tópicos, como eleições, é nosso trabalho enfrentar qualquer desafio humano e proteger nossa comunidade de danos.”
Não só o TikTok está preocupado em como as eleições irão se suceder, mas outras plataformas também estão se preparando – agora, no Brasil.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez vários contatos com plataformas digitais como Google, Telegram e Twitter e firmou um novo compromisso para que notícias falsas sejam mitigadas nestas redes sociais.
Nesta semana, as candidaturas foram oficializadas e agora a corrida eleitoral está a todo o vapor no Brasil.
O objetivo do TSE é de que as redes sociais se responsabilizem pelos conteúdos publicados e cumpram com o compromisso firmado com a transparência das informações.
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