Astrobiólogos afirmam que não encontramos alienígenas por uma analogia simples de desenvolvimento social. A teoria dos cientistas é enfática ao afirmar uma complexa dificuldade de executar contatos entre raças de outros planetas, o que não rejeita a sua existência.
O tamanho do universo justificaria a falta de contato com alienígenas
A pesquisa foi publicada recentemente como “solução” para um dos grandes teoremas previstos no estudo de seres biológicos interplanetários, o Paradoxo de Fermi — que trata da relação entre a falta de informações sobre a existência de civilizações alienígenas e um número infinitamente grande de estrelas e planetas que poderiam abrigá-los.
A publicação foi feita na Royal Society, e seu principal argumento era a capacidade de sociedades surgirem, existirem e depois entrarem em extinção antes de alcançar níveis tecnológicos que permitissem viagens tão longas para contactar outras espécies.
Para pesquisadores, tamanho é documento sim
O resultado da pesquisa indica que a vida além da Terra pode nunca avançar o suficiente para criar naves espaciais intergalácticas e alcançar nosso planeta — existem outros exemplos de planetas habitáveis mais próximos entre si do que à Terra.
O pensamento chave é: algumas raças alienígenas não durariam o suficiente para nos alcançar, ou já fazem em vizinhanças mais próximas, tendo baixo interesse em nós.
Qual o maior problema da galáxia ser tão grande? Caso a teoria seja verdadeira, podemos estar rumando para um mesmo destino do que outras raças na galáxia chegaram, uma extinção completa, sem conhecer nenhum “semelhante”, em um futuro não muito distante — em tempos cósmicos.
O destino da humanidade no espaço pode repetir as grandes civilizações
Outro ponto muito interessante abordado no estudo foi que, geralmente, em nossa experiência terrestre, as civilizações tendem a sucumbir após expandir demais. Seria uma clara referência aos grandes impérios terrestres, como o império romano e os antigos egípcios.
A ciência trabalha com equiparações entre modelos para criar suas possíveis teses. Os pesquisadores então concluíram que o mesmo princípio se aplicaria às civilizações espaciais.
Se qualquer sociedade extraterrestre se tornar muito grande — ficar obcecada por expansão —, provavelmente entrará em colapso antes de construir veículos espaciais intergalácticos.
Na “melhor” das hipóteses, uma vida inteligente chegaria a essa conclusão e resolveria cessar a expansão, buscando permanecer viva por mais Eras (períodos muito longos de tempo).
Fazendo outra analogia, se colocarmos todos os recursos para expandir nossas fronteiras como sangue em um corpo vivo, em um determinado momento pode faltar circulação no interior e este necrosar.
Buscar o limite incessantemente vai consumir todas as suas energias, até o ponto de não sobrar mais nenhuma para manter as funções vitais mínimas.
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