Já era uma promessa antiga o Spotify com uma qualidade superior de áudio para todos os usuários dispostos a pagar. E, ao que parece, estamos bem perto de isso se tornar realidade. Segundo a mídia estrangeira e fontes internas o app de música lançará uma versão sem perdas na qualidade do som em breve, confira abaixo.
Assinatura nova, mais cara e focada nos EUA
Como de costume, essa iniciativa terá primeiro impacto no mercado norte-americano. As informações foram divulgadas pela Bloomberg e replicadas pelo site The Verge. Segundo os veículos, fontes internas da empresa afirmam que o novo modelo poderá estar disponível no segundo semestre de 2023.
As informações conhecidas dizem que o modelo é antigo, quando falamos do planejamento para lançamento. O que teria acontecido é que o Spotify segurou a novidade por um tempo, provavelmente para observar o mercado após movimentações da concorrência.
O novo plano do Spotify se chamaria Supremium, trazendo a informação de ser “algo a mais” e superior ao modelo pago da plataforma. A promessa desse tipo de plano são áudios sem perda de qualidade. Esse tipo de característica já foi chamada Hi-Fi ou lossless.
A concorrência trabalhou e o Spotify observou
A espera da plataforma de música foi devido aos movimentos de suas principais concorrentes: Apple Music e Amazon Music. Ambas passaram a oferecer o tipo superior de qualidade de som nos planos mais simples, sem um custo adicional por isso.
Se fizermos um comparativo com as maiores concorrentes de streaming de música que oferecem o áudio lossless, chegaremos a seguinte informação:
- Apple Music: R$ 21,90;
- Amazon Music: R$ 16,90;
- Deezer: R$ 22,90.
O problema estava de fato no modelo de negócio do Spotify, que no Brasil cobra R$ 19,90 (bem próximo dos concorrentes) sem a qualidade de áudio lossless ou Hi-Fi.
Os custos seriam o maior problema
Com certeza, o que faz uma empresa segurar um pouco mais uma mudança estratégica de negócios ou em seu modelo é análise de custos. Com o Spotify não foi muito diferente, novas negociações se fazem necessárias para que o modelo seja viável nos EUA, a princípio, partindo em seguida para os demais países de atuação.
Quanto seria o valor de uma assinatura desse tipo se pensarmos no Brasil? Veja bem, o valor sem a tecnologia superior já custa algo bem próximo dos concorrentes. Como o Spotify faria para não deixar esse valor chegar ao dobro, mais ou menos, e manter seus negócios lucrativos. Essa é a pergunta que a própria empresa espera responder antes do possível lançamento do modelo no segundo semestre de 2023.
Com informação: The Verge.
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