Spotify quer mais segurança e anuncia compra de empresa especializada; proteger o que?

O Spotify anunciou a compra da Kinzen, e dessa vez a empresa espera aumentar a sua segurança. Quer saber mais detalhes? Confira a seguir!

Proteção nunca é demais, e dessa vez o Spotify anunciou que está trazendo mais segurança para sua plataforma. A divulgação vem junto com a compra da Kinzen, uma empresa especializada em moderação de conteúdo.

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Spotify investe em mais segurança

Spotify investe em mais segurança – Imagem: Reprodução/Freepik

Spotify sabe que é melhor prevenir do que remediar

O Spotify, sem dúvidas, está entre os serviços de streaming mais ouvidos, e isso faz dele um alvo muito atrativo para ataques. Mas dessa vez parece que a preocupação da empresa está mais focada em seu conteúdo. Afinal, a Kinzen está no mercado desde 2017, mas atua com moderação de conteúdo no stream desde 2020.

Além disso, o Spotify não revelou nenhum detalhe do que ficou realmente acordado. Como o TechCrunch apontou, o “a tecnologia de Kinzen será usada para ajudar a empresa a moderar melhor os podcasts, e outros áudios usando uma combinação de aprendizado de máquina e experiência humana”.

O serviço é importante para o Spotify, até porque, podemos lembrar de um episódio icônico durante a pandemia. Aqui estamos nos referindo ao caso do podcaster Joe Rogan, um dos principais na plataforma. Na época, ele espalhou notícias falsas sobre a vacina da COVID-19 e a empresa acabou sofrendo retaliação.

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Mais seguranças para o seu ouvido: um pouco da Kinzen

A empresa, que surgiu em 2017, tem como fundadores Áine Kerr, Mark Little e Paul Watson. E embora estejam atuando com streaming, a Kinzen surgiu com o fim de proteger as pessoas da desinformação.

Depois do episódio com Rogan, o Spotify passou a dar mais atenção à moderação de conteúdo. Em julho desse ano, houve a criação do “Conselho Consultivo de Segurança”. Contudo, a aquisição da Kinzen deixa claro que a empresa está realmente focada em não deixar problemas como este acontecerem de novo.

Da parte da empresa, a chefe global de Relações Públicas do Spotify, Dustee Jenkins, destacou:

“Há muito tempo temos uma parceria impactante e colaborativa com Kinzen e sua equipe excepcional. Agora, trabalhando juntos como um, poderemos melhorar ainda mais nossa capacidade de detectar e abordar conteúdo prejudicial e, mais importante, de uma maneira que considere melhor o contexto local”

Assim, segundo a revelação de Jenkins, não se tratam de duas empresas que acabaram de se conhecer. Por outro lado, a intenção do Spotify foi realmente adquirir um serviço no qual eles já confiavam há um tempo.

Fonte: TechCrunch

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Moyses Batista
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Moyses Batista