Golpe bancário

Foto: Divulgação Desde 2021, um novo modelo golpe bancário utilizando a tecnologia vem crescendo no Brasil. O crime vem sendo chamado de Golpe do Motoboy. Ainda assim, felizmente, muitas pessoas conseguem notar a situação antes do dano. No caso de Paulo Gonçalves, que suspeitou ser vítima de uma armadilha na última sexta-feira (4), adotou uma atitude bem diferente: seguir a curiosidade e verificar como funcionava o golpe. Leia também: PF deflagra operação para combater fraude envolvendo criptomoedas Durante esse tipo de ação, o criminoso pede uma foto a vítima para confirmar o recebimento de um "presente falso". Assim, eles utilizam a identidade da pessoa para fazer financiamentos em seu nome. Por meio do Twitter, Paulo compartilhou a história, que acabou viralizando. Na rede, o jovem disse que suspeitou do golpe quando dois bancos consultaram seu score no Serasa. Outra suspeita foi lançada quando uma floricultura de remetente oculto entrou em contato para realizar a entrega de um presente. https://twitter.com/paulorgoncalves/status/1489678167505833984?ref_srctwsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1489678167505833984%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_urlhttps%3A%2F%2Fbr.financas.yahoo.com%2Fnoticias%2Fvitima-escapa-de-golpe-bancario-com-leitura-facial-e-pega-celular-de-criminoso-140258615.html A tentativa de golpe bancário e a surpresa Quando a tal encomenda chegou ao prédio de Paulo, ele desceu para ver do que se tratava. Foi quando o entregador pediu seu endereço completo. Então, o homem voltou ao apartamento e, cinco minutos depois, foi solicitado a descer novamente para tirar uma foto para comprovar a realização da entrega. Nesse meio tempo, o criminoso colocou os dados da vítima no aplicativo do banco e aberto a tela para autenticação por meio de selfie. A etapa é necessária para a liberação do empréstimo. Ao desconfiar do que estava acontecendo, Paulo pegou o celular do criminoso e saiu correndo. O golpista fugiu de moto. Já na delegacia, o jovem registrou o boletim de ocorrência com o smartphone do falso entregador. Nele, foram encontradas informações sobre ele e outros farsantes da área. https://twitter.com/paulorgoncalves/status/1489689800663830530?ref_srctwsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1489689800663830530%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_urlhttps%3A%2F%2Fbr.financas.yahoo.com%2Fnoticias%2Fvitima-escapa-de-golpe-bancario-com-leitura-facial-e-pega-celular-de-criminoso-140258615.html Atento ao perigo, Paulo explica que passou dados falsos sobre seu endereço e filmou todo o processo do golpe com seu smartphone. Ele também disse que os golpistas tampam a parte superior do celular com fita para que ninguém note que a tela esta aberta em um app de instituição bancária — neste caso, o empréstimo seria feito no Itaú, com autenticação biométrica. Precauções após o Golpe do Motoboy Em depoimento, a vítima também contou que os policiais não tinham ciência sobre o crime e alertaram que, nesses casos, é complicado pegar os responsáveis. Contudo, com os dados fornecidos por Paulo, a chance de sucesso subiu bastante. "Me orientaram a ir até a delegacia de crimes cibernéticos. Ao final do B.O na polícia civil, chegou na delegacia uma vítima do crime que eu quase tomei", conta Paulo. Apesar da atitude corajosa, Paulo também ressaltou que reagir em casos como esse pode ser perigoso. "Nenhuma das polícias indicou qual seria o certo a se fazer, coletaram o celular como evidência e pegaram informações importantes . Eu não repetiria o que fiz, mas fiz pois sabia que um entregador não necessita de arma, pois o que ele precisava era só tirar selfie, sem recorrer à violência." Confira o vídeo feito pelo jovem na íntegra: https://twitter.com/paulorgoncalves/status/1489738256820359173?ref_srctwsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1489738256820359173%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_urlhttps%3A%2F%2Fwww.tecmundo.com.br%2Fseguranca%2F233300-vitima-escapa-golpe-bancario-rouba-celular-criminoso.htm Leia também: Neuralink vai iniciar testes com seres humanos

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Golpe do Motoboy: Vítima toma celular de bandido e escapa de crime bancário