Redmi Note 8

De acordo com usuários da fabricante chinesa Xiaomi, os celulares estão coletando dados de navegação, como pesquisas em navegadores e histórico mesmo quando está em modo privado. Um pesquisador de segurança informou que seus dados particulares no Redmi Note 8 foram enviados para servidores na Rússia e em Singapura. A empresa nega a informação e diz que os dados coletados são anônimos. Imagem: South China Morning Post “Todos os sites que ele visitou, incluindo buscas em mecanismos de pesquisa com o Google ou o DuckDuckGo, focado em privacidade, e qualquer item visualizado em um recurso de feed de notícias”. Disse Gabi Cirlig à Forbes, confirmando que até as pastas que ele acessou em seu aparelho foram enviadas para os servidores remotos. Os mesmos códigos estão presentes nos modelos Mi10, Redmi K20 e Mi Mix 3. E não é somente nos aparelhos nativos que isso ocorre, segundo o pesquisador de segurança Andrew Tierny que constatou os mesmos problemas nos navegadores Mi Brownser e Mint Brownser distribuídos na Google Play. Cirlig diz que identificou parte das informações, já que elas não eram criptografadas, apenas “protegidas” com Base64, uma codificação que pode ser facilmente decifrada, facilitando com que os dados possam ser utilizados por hackers. MIUI 13: Xiaomi é acusada de bloquear aplicativos O MIUI 13 é outro aparelho da empresa que está dando o que falar. Segundo relatos alguns apps não podem mais ser instalados após atualizar o sistema que vem causando suspeitas de vigilância pela empresa. Ao baixar um app fraudulento, a MIUI impede a instalação, com um aviso que diz que "leis e regulamentos relevantes exigem que a instalação seja proibida", já que o "uso deste aplicativo trará maiores riscos", mas aí começa todo o problema. Segundo o editor Mishaal Rahmam usuários relataram na rede social Weibo que aplicativos populares como o Gcam e o YouTube Vanced (versão não oficial do aplicativo Youtube que permite acessar os vídeos sem assistir anúncios) foram bloqueados e que haja uma lista de aplicativos que não serão mais permitidos. Leia mais: Xiaomi lança Miui 13 e divulga celulares a serem atualizados com novo sistema Usuários confirmaram na rede Weibo que só comprarão as versões globais dos smartphones da Xiaomi que não possuem esse recurso. Xiaomi nega os acontecimentos A empresa nega que a ferramenta tenha laços com a agência nacional chinesa contra fraudes. Um porta-voz da marca diz ainda que o recurso é projetado apenas para emitir avisos sobre chamadas de spam, mas não bloquear apps. A marca negou que os dados sejam registrados no modo privado do navegador, mesmo com provas de usuários, admitindo que coleta dados de navegação, mas que as mesmas são anônimas, não possibilitando a ligando um dado a um usuário, Os pesquisadores contestam já que números de identificação de celulares também são coletados e podem ligá-los a uma pessoa específica. fonte: South China Morning Post

Redmi Note 8

Xiaomi é acusada de estar vigiando seus usuários e ao bloquear Apps