O aplicativo Telegram alterou mais uma regra depois que um grupo que apoia o presidente Jair Bolsonaro ter publicado conteúdo ilegal. A comunidade chamada B38 contava com mais de 67 mil membros.
Depois de barrado, a mensagem que aparece no grupo é que está temporariamente indisponível “para dar aos administradores tempo para remover as mensagens de usuários que postaram conteúdo ilegal”, sem especificar qual seria o conteúdo que iria contra às leis.
O aplicativo atualizou mais uma vez os termos de serviço comunicando que “é proibido abusar da plataforma pública do Telegram para participar de atividades reconhecidas como ilegais pela maioria dos países –como terrorismo e abuso infantil”.
Anteriormente, era vetado o uso do app “para enviar spam ou praticar golpes em nossos usuários”; “promover a violência em canais públicos do Telegram, bots, etc.” e “postar conteúdo pornográfico ilegal em canais públicos, bots, etc”.
Tudo indica que o aplicativo de mensagens está sofrendo essas mudanças depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quase suspendeu o uso do app no Brasil por determinação do vice-presidente da corte, Alexandre de Moraes.
Foram meses de diálogo do TSE afim de trazer uma solução para combater a disseminação de notícias falsas antes da Eleições 2022. O ministro Moraes determinou que o aplicativo seria suspenso caso não excluísse canais utilizados pelo jornalista bolsonarista Allan dos Santos. Ele é acusado de espalhar fake news e recebeu até um mandado de prisão em outubro do ano passado.
Depois de várias polêmicas, o Telegram assinou um acordo de cooperação com TSE contestar as notícias falsas às verdadeiras, apuradas pela imprensa profissional.
Acordo entre Telegram e TSE foi realizado em março e ainda segue passando por alterações
A reunião foi realizada em março Tribunal Superior Eleitoral (TSE) junto com o representante do Telegram no Brasil, Alan Campos Elias Thomaz. Segundo o site do TSE, foi apresentado o Programa de Entretenimento à Desinformação, com o histórico de atuação do TSE contra as notícias falsas sobre o processo eleitoral.
Além disso, foi esclarecido sobre o memorando de entendimento que pode ser baseado nas garantias que o Telegram já apresentou no processo. De acordo com o TSE, o objetivo é garantir a democracia através de informação correta a população.
De acordo com o representante do Telegram, “a plataforma está empenhada no combate à desinformação e ressaltou a importância da abertura desse canal”.
Alan também parabenizou o trabalho do Tribunal no combate à desinformação, reforçando o compromisso do Telegram no enfrentamento das notícias falsas.
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