Nossa estratégia defensiva para o planeta Terra contra asteroides, a princípio, já foi um sucesso. O interessante é que após alguns meses da confirmação dos cálculos e o desvio do corpo celeste com o impacto, a NASA revelou imagens captadas pelo Telescópio Hubble do momento exato em que a missão DART alcançava seu objetivo.
Telescópio Hubble de olho na DART
O Telescópio Hubble por muitos anos foi o “olho” observador dos humanos para o espaço, hoje, perto do fim de sua vida útil (sendo substituído pelo James Webb) ele ainda alcança façanhas incríveis.
A captação em questão foi durante o impacto da nave da missão DART contra o asteroide alvo no espaço e as consequências ao tentar criar um desvio na trajetória. Em momentos de emergência, um asteroide em rota de colisão com a Terra, a técnica seria usada para defender o planeta.
O tipo de missão que a DART propõe é “kamikaze”, com a nave sendo sacrificada na tentativa de transferir energia suficiente para o asteroide desviar sua rota por pelo menos alguns graus. Os graus somados ao longo do percurso podem forçar um desvio significativo em relação à Terra, por exemplo. Seria algo como um jogo de bilhar.
As imagens captadas pelo Hubble
Vale lembrar que os registros são feitos a partir do impacto da nave com o asteroide Dimorphos, o alvo que precisaria ser desviado. Foi a primeira missão deste tipo feita pela Terra, não era decisiva, pois o asteroide em questão não ameaçava de fato o nosso planeta com uma colisão.
Após o choque em alta velocidade da nave com a rocha espacial, mais de 20 mil km/h, uma quantidade de energia foi liberada, toneladas de rochas e poeira foram dispersas no espaço, formando uma espécie de “cauda” de detritos.
As imagens foram separadas por períodos de horas após o impacto, sendo seu ponto principal o azul brilhante onde fica localizado o asteroide. É possível notar as mudanças de estados da rocha após o impacto, ora liberando mais poeiras, fragmentos, algumas vezes menos, mas “fragmentando” ao longo do tempo.
Segundo a definição da própria NASA, o vídeo mostra:
“Três estágios sobrepostos do rescaldo do impacto: a formação de um cone de ejeção, o redemoinho espiral de detritos apanhado ao longo da órbita do asteroide sobre o seu asteroide companheiro, e a cauda varrida atrás do asteroide pela pressão da luz solar”
O importante mesmo é que a missão foi um sucesso e ainda tínhamos o Hubble observando para nos trazer essas imagens fantásticas da imensidão do espaço.
Com informação: NASA.
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