A renomada Tesla, empresa fundada pelo bilionário da tecnologia, Elon Musk, é responsável por mais uma criação inovadora. Após colocar os carros elétricos e a energia solar em um novo patamar, a novidade da vez consiste em uma bateria com duração de 100 anos.
A invenção foi divulgada por um grupo de pesquisa avançada de baterias da Tesla no Canadá. O artigo publicado pelos pesquisadores relata detalhes do desenvolvimento de uma nova bateria à base de níquel, que poderá ser usada em carros elétricos. A estimativa é que o produto possa ser usado durante 100 anos.
A Tesla está empenhada neste projeto desde 2016. Durante todo este tempo trabalhou em conjunto com o laboratório do especialista, Jeff Dahn da Universidade de Dalhousie, situada na cidade de Halifax.
Então, após a produção de algumas patentes e publicações acerca do tema, as partes resolveram estender esta parceria até 2026. Até lá, o foco será a redução dos custos das baterias, através do aumento em potencial da densidade e durabilidade da energia.
Como será o funcionamento da bateria de 100 anos?
O ponto-chave que poderá ser responsável pela autonomia da nova bateria da Tesla é a densidade. Basicamente, trata-se da quantidade de energia capaz de ser armazenada em um volume de combustível. Em tese, uma bateria mais densa, ocupa menos espaço no veículo.
Hoje, a Testa usa baterias de íons de lítio do tipo LFP (fosfato de ferro e lítio), pois oferecem um intervalo maior entre as cargas. A proposta do novo artigo da equipe de pesquisas da empresa é elevar a densidade da energia perante o uso de níquel na composição química da futura bateria, visando garantir uma autonomia ainda maior.
Vale destacar que, as baterias que já utilizam este tipo de metal de transição se mostraram muito mais duráveis do que as LFPs. Na hipótese de uso da bateria de níquel a uma temperatura de 25°C constantes, o tempo de vida poderia ultrapassar os 100 anos de acordo com o estudo.
A melhora da vida útil “em alta temperatura é demonstrada com eletrólitos que contêm sal de bis(flurosulonil)mida de lítio (LiFSl), muito além daqueles fornecidos pelos eletrólitos convencionais de LiPF6”, afirmou o estudo. Na oportunidade, os pesquisadores acrescentam que o benefício é obtido mesmo em químicas com pouco ou nenhum cobalto.
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