A direção automatizada pode ser bastante útil, mas é preciso ficar de “olho aberto” nela. A Tesla defende piloto automático, mas alerta para constante monitoramento de modo a prevenir possíveis falhas, como em qualquer outro sistema. Entenda a posição da marca na matéria abaixo.
Autopilot Tesla facilita, mas não substitui a atenção do motorista
A questão foi levantada quando congressistas americanos demonstraram preocupação com algumas possíveis falhas do FSD (Full Self-Driving, ou Autocondução Completa em português), o sistema que permite o carro se locomover sozinho, segundo a Reuters.
No início do mês, o diretor-sênior de políticas públicas da Tesla, Rohan Patel, em carta enviada aos parlamentares, definiu o posicionamento sobre a tecnologia empregada no FSD: “Requerem o monitoramento constante e a atenção do motorista”.
O sistema FSD da Tesla permite ao motorista, em alguns casos, retirar totalmente a mão do volante. Mas ele também possui outro sistema baseado em torque que pode exigir a recolocação das mãos do motorista no controle de direção.
Histórico de ausência de testes e falhas do FSD Tesla
A preocupação do governo é, justamente, em situações anteriores nas quais o autopilot da Tesla tenha apresentado alguma falha ou tenha sido pouco testado em áreas protegidas. O que ocasionaria, ou quase, um acidente se levados às ruas.
Após a ampla expansão da tecnologia de pilotagem automatizada, a Tesla ampliou a implantação do FSD para 60 mil usuários. A decisão traria inúmeros riscos envolvidos ao “testar” seus carros com pilotos sem muito treinamento, em vias públicas.
Ainda segundo a Reuters, a montadora enfrenta uma série de investigações. Os senadores disseram em sua carta que “as queixas e investigações pintam um quadro preocupante: a Tesla libera repetidamente o software sem considerar totalmente seus riscos e implicações, criando graves perigos para todos nas estradas”.
Governo quer Tesla investindo em mais treinamentos
Não temos como fugir da máxima: “todo o sistema possuí falhas ou pode falhar”. A grande preocupação do governo americano é que a empresa invista mais em testes e treinamentos, visando evitar problemas que coloquem em risco o trânsito na totalidade e as vidas de motoristas desatentos.
Considerando que as pessoas podem tomar decisões irresponsáveis, cabe a empresa que disponibiliza a tecnologia evitar possíveis danos colaterais do mau uso de seus produtos. A função da tecnologia não é apenas facilitar a vida do consumidor, mas também contornar possíveis “erros” por parte do usuário.
O que você achou? Siga @bitmagazineoficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui