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Thunderbolt: o que é essa conexão cada vez mais popular nos PCs

Notebook com portas Thunderbolt

Imagem: Karolina Grabowska no Pexels

Se você acompanha o mundo da tecnologia, principalmente voltado para hardware, computadores e dispositivos móveis, você provavelmente já deve ter ouvido falar do Thunderbolt, uma tecnologia desenvolvida pela Intel em parceria com a Apple.

 

Cabo Thunderbolt vendido pela Apple (Imagem: Reprodução / Apple)

O grande apelo da tecnologia está no fato de que ela integra, em um só cabo, o protocolo de dois padrões essenciais no mundo da tecnologia: o PCI Express e DisplayPort. O que significa que um único cabo poderia ser usado para conectar dispositivos como placas de vídeo e transmitir som e imagem.

Thunderbolt: a chave mestra dos cabos

Embora exista já há bastante tempo, o Thunderbolt era majoritariamente utilizado pela Apple em seus produtos. Mas parece que o mercado tem dado uma agitada ultimamente e mais empresas têm adotado a tecnologia.

Esse cabo vem com a promessa de fazer uma unificação também dos padrões USB. Então além de áudio, vídeo e dados, o padrão pode fazer transferência de energia – fora que é possível se preocupar menos em criar várias portas para conectividade dos aparelhos.

Primeira geração

A primeira geração foi lançada no início de 2011, incluída nos MacBook Pro, mas logo em seguida a Apple passou a utilizá-la em outros computadores, como o iMac e o MacBook Air. Nessa primeira fase, o cabo vinha com dois canais separados – um para envio de dados e o outro para recebimento.

Dando suporte para as conexões PCI Express 2.0 | 2.0 4x e DisplayPort 1.0 até 1.2, essa primeira geração do Thunderbolt realizava transferências de dados a até 10 Gb/s, o dobro do limite do USB 3.0.

Segunda  geração

Utilizando a mesma conexão física do seu antecessor, agora os dois canais vinham combinados em um único cabo e a capacidade de transferência foi elevada para 20 Gb/s.

O suporte para DisplayPort 1.2 também foi adicionado e as melhorias permitiram uma transmissão de vídeo em 4K e uso de dois monitores com resolução 2K.

Terceira  geração

A terceira geração trouxe grandes mudanças para o padrão. De cara, o Thunderbolt abandonou o conector Mini DisplayPort, adotando o no USB Tipo-C – basicamente o padrão da indústria nos dias de hoje -, com um modo passivo com as mesmas taxas de transferência do seu antecessor e um modo ativo, onde ganha um chip para aumentar seu desempenho, entregando transferências máximas de 40 Gb/s.

Aqui o padrão dá suporte para um monitor 4K, mas em alguns casos é possível utilizar dois monitores 4K e até mesmo um monitor 8K.

Quarta  geração

É mantida a capacidade de transmissão do Thunderbolt 3, mas, na parte de vídeo, todo cabo suporta dois monitores 4K ou um monitor 8K. Além disso, os requisitos mínimos de dados PCIe passam de 16 Gb/s para 32 Gb/s.

Como adicional, em relação ao Thunderbolt 3, essa versão suporta transferências de 40 Gb/s em cabos com mais de 2 metros, o padrão também proporciona mais segurança por acessar diretamente a memória Intel VT-d e também passa a ser compatível com o USB 4.

Vale a pena? É bom?

Uma coisa é certa, o Thunderbolt é um protocolo de transferência de dados extremamente rápido e funcional. Infelizmente, colocar as mãos em um aparelho com suporte a um, ou até mesmo no cabo, pode sair um pouco caro já que a Apple vende seus cabos por quase 130 dólares a unidade. 

A boa notícia é que, com o aumento de interesse por parte de outras empresas e a popularização da tecnologia que isso vai causar, em pouco tempo teremos opções mais acessíveis e você poderá desfrutar de uma vida com muito menos fios espalhados pela mesa para se preocupar.

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