Pelo menos em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a briga está próxima do fim. A Uber fechou um acordo para incluir táxis nos seus serviços. Saiba mais detalhes sobre essa tendência que pode chegar até o Brasil.
Será o fim do conflito entre Uber e taxistas?
Independente do país de que estejamos falando, desde o lançamento do Uber há alguns anos (10 anos de atividade no país vizinho), o conflito entre os clássicos táxis amarelos e os motoristas “particulares” de aplicativos é uma realidade que parecia não ter um tão fim próximo.
Aparentemente, isso pode estar mudando, pelo menos em Nova Iorque. Segundo o The Verge, a gigante do transporte urbano fez um acordo para incluir os táxis da famosa cidade norte-americana em seu banco de dados, e serão cerca de “14.000 táxis recebendo solicitações de viagem através dos clientes da Uber”.
Acordo também engloba outras empresas de transporte
A negociação não seria apenas entre às duas partes, Uber e táxis. Outras empresas de transporte urbano, com permissão para atuar com os táxis da cidade, a Curb Mobility e Creative Mobile Technologies (CMT), fariam a “integrarão de seus softwares com a Uber”.
A simples expansão do banco de dados de clientes, ajudaria muito os taxistas que em determinados momentos podem ficar “isolados” em uma determinada região da cidade.
Não foi uma decisão simples: há muito tempo os taxistas reclamam sobre possíveis “irregularidades” na forma de operar da Uber. Sem muito resultado, e diante da crise crescente para os “amarelinhos”, outras tentativas de combater a gigante aconteceram, “Flywheel, Sidecar, GetTaxi, Hailo e Taxi Magic são alguns dos aplicativos que tentaram — e fracassaram — competir com modelo da Uber”.
A união pode vir bem a calhar em uma cidade como Nova Iorque, sempre movimentada, que nunca para ou dorme, mas passava por momentos apagados durante o período pandêmico.
O presidente da CMT, Ron Sherman, em comunicado oficial revelou um pouco de sua expectativa quanto a iniciativa entre Uber e os táxis amarelos:
“À medida que as empresas trazem seus funcionários de volta, à medida que os turistas se reúnem em Nova York novamente e à medida que os nova-iorquinos começam a sair e reabastecer nossa economia local, depois de uma pandemia devastadora, táxis amarelos e a Uber estão trazendo o melhor que nossas indústrias têm para ajudar esta cidade a se reerguer.”
Enquanto isso, no Brasil, essa medida sofreria um pouco mais para acontecer, visto que temos a 99 em algumas regiões do país. A empresa já oferece os dois serviços, táxis convencionais e motoristas privados para os clientes, resultando em completo conflito de interesses no caso de uma tentativa de “união”.
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