Para quem acha que o planeta é infinito, é melhor começar a se ligar. Na COP 27, Conferência de Mudanças Climáticas feita pela Organização das Nações Unidas (ONU), discussões sobre o futuro da Terra começam a preocupar.
COP 27 traz novos alertas para o futuro do planeta
A última Conferência de Mudanças Climáticas, a COP 27, feita pela ONU neste na cidade de Sharm El-Sheikh no Egito, levantou novas questões e reforçou outros pontos antigos para a preservação da Terra.
Ativistas, políticos e representantes governamentais de todo o mundo estiveram presentes na ocasião e o ponto principal foi: o mundo está mesmo mais hostil, perigoso e finito.
Também foi pontuado que a principal maneira de conseguir “atrasar” um pouco o fim do mundo é que os países cumpram à risca o acordo feito em Paris em 2015 sobre a diminuição da poluição.
Para isso, será necessário a superação de dramas internos e também as rixas que existem entre países, tudo pelo bem maior.
Países em desenvolvimento (o Brasil, incluído na lista), tiveram um embate duro com os países desenvolvidos para a criação de um fundo “perdas e danos” visando compensar toda a devastação que estes países sofreram.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a criação deste fundo para os países mais pobres foi um passo importante “em direção à justiça”.
Ainda não definiram como o fundo irá funcionar e quem poderá usufruir, mas ficou acertado que os países que mais poluem deverão pagar mais pelo fundo, e o valor será usado por países em desenvolvimento que poluem menos.
Hora de encarar o aquecimento global
No acordo de Paris de 2015, ficou acertado que os países iriam ajudar a limitar o aquecimento global a cerca de 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.
Entretanto, até agora, o planeta está aquecido em 1,2 grau Celsius, mostrando que temos pouco espaço de manobra.
Para a ciência, é muito claro o que deve ser feito para mitigar o aquecimento generalizado no mundo: minar o uso de combustíveis fósseis como petróleo e gás.
Ativistas apontaram algumas brechas no que tangem às responsabilidades dos países de cumprirem com o acordo e o próprio secretário-geral da ONU concorda:
“O problema é que os critérios e pontos de referência para esses compromissos net-zero têm níveis variados de rigor e brechas amplas o suficiente para conduzir um caminhão a diesel”
Ano que vem, a COP 28 será nos Emirados Árabes Unidos e promete novos embates, até porque, o mundo habitável como conhecemos é um só.
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