Você está menos seguro do que pensa! Autenticação biométrica funciona, mas nem tanto

A autenticação biométrica apresenta riscos como qualquer outro sistema de segurança. Veja quais são e como se proteger!

Segurança nunca é demais e quando se trata de smartphones, seja no Android ou no iOS, senhas numéricas e padrões não são o suficiente. Por isso muita gente aposta em dispositivos com autenticação biométrica (digital ou facial). Porém, você sabia que elas podem te colocar em risco?

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iBiometria é menos segura do que você pensa (Imagem: FLY:D on Unsplash)

A verdade é que usar autenticação biométrica é uma conveniência. Muito menos trabalho para desbloquear seu aparelho e os aplicativos nele. Mas como tudo neste mundo, a tecnologia tem seu lado perigoso. 

Assim como qualquer tipo de autenticação, a biometria funciona utilizando uma chave de usuário que serve para permitir o acesso a determinados dispositivos e serviços.

Mesmo que seja considerado seguro, não é impossível que um hacker consiga fazer uma “cópia” desta chave, capturando o arquivo digital das suas digitais, por exemplo. 

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O problema aqui é: diferente de uma senha numérica, é impossível que você altere a sua digital, o que significa que caso o hacking seja possível, o criminoso terá acesso permanente a qualquer serviço que você utilize com a autenticação biométrica tendo sua digital como chave.

Chaves biométricas não podem ser alteradas facilmente

Com a tecnologia que temos hoje, alterar padrões biológicos é uma possibilidade. Por exemplo, mudar a aparência do rosto é algo relativamente fácil, embora não seja barato (ainda).

Uma vez hackeado, o usuário está em grandes apuros. A opção mais sensata, caso queira continuar usando biometria como sistema de segurança, é passar para sistemas mais sofisticados de leitura.

Isso impede que os dados antigos, registrados por máquinas menos detalhistas, sejam o suficiente para replicar uma chave válida de acesso.

A autenticação biométrica pode ser feita a força

Muita gente confia demais na verificação biométrica e esquece que o usuário é a chave. Esse fato deve ser sempre considerado porque ele revela duas falhas graves da biometria.

A primeira é a de que, levando o roubo de um celular como exemplo, o dispositivo pode ser facilmente desbloqueado desde que o dono esteja por perto.

Já a segunda, é o risco de segurança para o próprio usuário, afinal de contas, pessoas mal intencionadas podem se ver tentadas a levar o dono do aparelho como refém, visando a necessidade de usá-lo para desbloquear o aparelho mais tarde.

Olhando por essa perspectiva, utilizar a biometria como sistema de segurança pode parecer uma má ideia, mas você tem deve se lembrar que continua sendo o método mais seguro de manter seus arquivos protegidos.

Entretanto, especialistas na área de segurança incentivam o uso de sistemas mais complexos, de multi-fatores, para guardar informações mais importantes.

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Hugo Cruz
Escrito por

Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.