De olho no mercado futurista dos carros elétricos e autônomos, a Volkswagen faz parceria inédita para derrubar a Tesla. A parceria visa a introdução de tecnologia de ponta através de microchips reconhecidos por sua qualidade e eficiência em seus veículos.
Volkswagen revela seu mais novo parceiro para o futuro dos carros autônomos
A montadora de carros alemã revelou quem será o fornecedor de chips visando a autonomia de seus carros, um objetivo futuro da empresa.
A escolhida foi a Qualcomm, empresa americana de chips, muito conhecida por sua atuação no mercado de smartphones de alto desempenho.
O fabricante Qualcomm fornecerá os SoCs (System-on-chips) para a plataforma da Cariad (de propriedade da VW) que viabiliza a condução automatizada dos veículos até os padrões de nível 4, onde o carro pode lidar com todos os aspectos da condução na maior parte das situações, sem a intervenção direta do motorista.
O presidente-executivo da Volkswagen, Herbert Diess, falou sobre a parceria no LinkedIn:
“Teremos SoCs (System-on-chips) projetados para permitir funções de condução assistidas e automatizadas até o nível 4 da Qualcomm, um especialista em design de chips com mais de 140.000 patentes”, e complementou “os chips do portfólio Snapdragon Ride da Qualcomm serão usados em todos os veículos do Grupo com a geração unificada do Software Cariad a partir de meados da década.”
Apesar dos atrasos para o lançamento do Cariad, Diess continua defendendo a tecnologia como principal marco do futuro automobilístico, “projeto mais ambicioso de toda a nossa indústria para explorar os mais relevantes pools de lucros do futuro.”
A montadora alemã já possui uma parceria com a Intel e, segundo ela, a nova parceria seria uma expansão visando viabilizar o mais rápido possível o projeto de direção autônoma da Volkswagen, frente ao grande desafio de combater a Tesla.
Tesla está na vanguarda dos carros “autônomos”, mas Volkswagen a persegue
O projeto “Autopilot” da Tesla já está sendo desenvolvido e aperfeiçoado há alguns anos, com um respectivo sucesso, principalmente nos níveis iniciais de automação.
Apesar do engajamento de seu dono Elon Musk para que o processo seja acelerado, órgãos americanos ainda não acreditam totalmente na capacidade dos veículos Tesla trafegarem com o mínimo “risco” de causarem acidentes.
Os carros, até agora, não pretendem ser completamente autônomos, mas ter o mínimo de intervenção humana possível – definido pelo nível 4 de uma escala de cinco em automação.
Segundo especialistas, é necessário ter muita “educação” aos motoristas dessa categoria de veículo, pois a facilidade na direção pode gerar um excessivo “relaxamento” e em uma emergência, dificultar a rápida interação do motorista para evitar acidentes.
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