O WhatsApp lançou uma nova campanha para o seu público brasileiro focada nas eleições para a presidência de 2022. A campanha do WhatsApp foi iniciada nesta segunda-feira (1), chamada pela empresa de “Vamos juntos combater as informações falsas”.
Objetivo da nova campanha do WhatsApp
O principal propósito da campanha é evidenciar as parcerias envolvidas no combate às famosas fake news e ela deverá ser transmitida por plataformas como o Facebook, YouTube, portais de notícias e até jornais e rádios, além do próprio WhatsApp.
A campanha foi desenvolvida pela agência AlmapBBDO e suas principais peças se destinam a divulgação da parceria entre o mensageiro e a Aliança Internacional de Checagem de Fatos.
Uma organização mundial com mais de 30 veículos de imprensa importantes, cujos esforços envolvem a checagem de informações, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Brasil, particularmente.
No “privado”, a parceria entre o WhatsApp e o TSE tem muito o que mostrar. Além do robozinho na plataforma, feito só para tirar dúvidas sobre as eleições, é possível também alertar o Tribunal Superior Eleitoral sobre possíveis disparos em massa de mensagens no aplicativo, através deste link.
É importante ressaltar que disparos em massa são proibidos tanto no WhatsApp quanto na legislação eleitoral.
Empresa tenta se redimir das falhas passadas
Essa é uma ótima maneira da empresa se redimir das suas falhas durante as eleições de 2018. O aplicativo foi um dos principais meios utilizados para espalhar desinformação sobre as eleições durante as campanhas.
Existem até relatos de empresas financiando os disparos em massa para apoiar Jair Bolsonaro, o atual presidente do Brasil, na época candidato à presidência. O próprio mensageiro chegou a admitir os disparos ilegais.
A campanha de redenção da plataforma já teria começado na eleição seguinte, em 2020, quando a equipe responsável pelo mensageiro afirmou ter banido automaticamente mais de 64% das contas infratoras.
“A plataforma está constantemente ampliando esforços para combater o envio de mensagens em massa, a criação de contas ou grupos de maneira automatizada, além de identificar e remover anúncios de empresas que oferecem serviços ilegais de disparos massivos e marketing político automatizado no WhatsApp. Em todos os casos judiciais em trâmite até o momento há decisões favoráveis ao WhatsApp determinando a interrupção do oferecimento desses serviços ilícitos“, afirmou a empresa.
Outra medida que o WhatsApp tomou para evitar a desinformação em sua plataforma foi atirar o recurso Comunidades, por recomendação do Ministério Público Federal (MPF). A ferramenta multiplicará por 10 o alcance dos grupos no mensageiro, criando redes com suporte a até 2,560 mil usuários. Mesmo assim, a ferramenta deverá dar as caras por aqui entre o final de 2022 e o início de 2023.
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